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quarta-feira, 5 de abril de 2017

Caso aulas



Aula 11
Caso Prático
Tarsila adquiriu determinado lote íngreme. A entrada se dá pela parte alta do imóvel, por onde chegam a luz e a água. Iniciadas as obras de construção da casa, verifica-se que, para realizar adequadamente o escoamento do esgoto, as tubulações deverão, necessariamente, transpassar subterraneamente o imóvel vizinho limítrofe, de propriedade de Charles. Não há outro caminho a ser utilizado, pois se trata de região rochosa, impedindo construções subterrâneas ou qualquer outra medida que não seja excessivamente onerosa. De posse de parecer técnico, Tarsila procura por Charles a fi m de obter autorização para a obra. Sem justo motivo, Charles não consente, mesmo ciente de que tal negativa inviabilizará a construção do sistema de saneamento do imóvel vizinho. Buscando um acordo amigável, Tarsila propõe o pagamento de valor de indenização pela área utilizada, permanecendo a recusa de Charles. Considere que você é o(a) advogado(a) de Tarsila. 

Leitura Prévia 
Doutrina Servidão (Constituição, exercício e Extinção)
Art. 1378 a 1389


Aula 12 º Propriedade resolúvel (alienação fiduciária)


Caso Jurisprudência
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo interposto por Banco Finasa S/A., em face da douta decisão de 1º grau (fls.77/82), proferida nos autos da Ação de Busca e Apreensão proposta em desfavor de Cássia Aparecida Ribeiro Trindade, ora agravada, que permitiu que a agravada promovesse a purga da mora, depositando o valor das parcelas vencidas, revogando a liminar de busca e apreensão do bem objeto do contrato.
 Assim, inconformada com tal decisão em primeiro grau, a agravante interpôs o presente recurso com pedido de efeito suspensivo, sob o fundamento de que a mora da agravada é inequívoca, provocando o vencimento antecipado do contrato, motivo pelo qual a mesma é responsável pelo pagamento integral avençado.
 Assim, defende de que diante do vencimento antecipado a purga da mora somente pode se dar com o depósito integral das parcelas vencidas e vincendas, acrescidas de encargos.
 Pugna assim, pelo reconhecimento da mora da devedora, permitindo que o banco permaneça na posse do bem, com consequente intimação da agravada para depósito integral do valor da dívida.



Texto problematização
“Ao ser contratada a alienação fiduciária, o devedor-fiduciante transmite a propriedade ao credor-fiduciário e, por esse meio, demite-se do seu direito de propriedade; em decorrência dessa contratação, constitui-se em favor do credor-fiduciário uma propriedade resolúvel; por força dessa estruturação, o devedor-fiduciante é investido na qualidade de proprietário sob condição suspensiva, e pode tornar-se novamente titular da propriedade plena ao implementar a condição de pagamento da dívida que constitui objeto do contrato principal.” [...]
A legislação foi bem didática quanto ao instituto, consoante se infere do artigo 22 da Lei nº 9.514/1997 o conceito de alienação fiduciária de bem imóvel, in verbis:
Art. 22. A alienação fiduciária regulada por esta Lei é o negócio jurídico pelo qual o devedor, ou fiduciante, com o escopo de garantia, contrata a transferência ao credor, ou fiduciário, da propriedade resolúvel de coisa imóvel.


Aula 13
Formativa Caso prático (2)
Félix e Joaquim são proprietários de casas vizinhas há cinco anos e, de comum acordo, haviam regularmente delimitado as suas propriedades pela instalação de uma singela cerca viva. Recentemente, Félix adquiriu um cachorro e, por essa razão, o seu vizinho, Joaquim, solicitou-lhe que substituísse a cerca viva por um tapume que impedisse a entrada do cachorro em sua propriedade. Surpreso, Félix negou-se a atender ao pedido do vizinho, argumentando que o seu cachorro era adestrado e inofensivo e, por isso, jamais lhe causaria qualquer dano, além do fato de que, o mesmo, não possuía registro de seu imóvel e por isso seria apenas detentor, desta forma sem direito de exigir qualquer coisa

Aula 14 Direitos reais de garantia

Penhor
Hipoteca
Anticrese
Caso prático jurisprudência
Narram os autos que, em 2⁄10⁄2007, NILSON DE JESUS BAPTISTA RIBAS FILHO propôs ação declaratória de nulidade de cláusula de contrato de penhor cumulada com reparação de danos materiais e morais contra a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, doravante CAIXA, ora recorrida, tendo em vista o furto de joias que o promovente penhorara perante a ora recorrida. Assevera que a cláusula do contrato de penhor que limita a indenização a 1,5 vezes o valor de avaliação do bem empenhado é abusiva e, por consequência, deve ser considerada nula, pois visa limitar a responsabilidade civil do fornecedor do serviço. Aduz que a própria CAIXA admite a existência do dano material, pois o extravio das joias é decorrente do furto ocorrido em sua agência bancária. Sustenta também a ocorrência de dano moral.

Aula 15 Direito Real de Aquisição


Caso prático jurisprudência
Não obstante seja verdade que o Apelante está em atraso com as parcelas do contrato de compra e venda de r. imóvel, o artigo 620 do Código de Processo Civil, preceitua que:"Quando por vários meios o credor puder promover a execução, o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o devedor". O que não está acontecendo no presente caso."  Devidamente intimada, a parte apelada DELTA ADMINISTRAÇÃO E PARTICIPAÇÃO LTDA. apresentou suas contrarrazões às fls. 98/110, aduzindo, em síntese, que é possível a penhora dos direitos reais de aquisição de imóvel, bem como não há prova de que se enquadra na exceção legal da impenhorabilidade do bem de família.

Aula 16 e 17 Usufruto, Uso e Habitação ( Diferença entre os institutos)


CASO PRÁTICO
União estável homoafetiva. Filhos do companheiro falecido pretendem partilha do bem com imediata desocupação.

 

Jurisprudência para aprofundamento.

TJ-SP - Apelação APL 00331941720098260053 SP 0033194-17.2009.8.26.0053 (TJ-SP)

Data de publicação: 28/11/2014 Ementa: DIREITO ADMINISTRATIVA. HABITAÇÃO E URBANISMO. 1. Ação pela qual a autora pretende o reconhecimento do direito à concessão especial de uso nos termos previstos na Medida Provisória 2.220 /2001 sentença que desacolheu seu pleito, condicionando sua saída à inscrição em programa habitacional promovido pelo Estado. 2. Com a decisão de inconstitucionalidade da concessão especial de uso previsto na Medida Provisória 2.220 /2001, impossível o reconhecimento do pretenso direito da autora por força do que dispõe o artigo 28 parágrafo único da Lei Federal 9.868 /1999; 3. A determinação constante da sentença, referente a desocupação do imóvel condicionada a inscrição da autora em programa habitacional, acabaria por construir odioso privilégio, além de interferir indevidamente nos critérios formulados para implemento de política pública de habitação, em afronta ao que dispõe o artigo 2º da Constituição Federal . Recurso e remessa necessária providos, prejudicado o recurso da autora.

Aula 18 Enfiteuse e Superfície


Texto discussão
                O Direito de superfície poderá servir como importante instrumento de transformação da propriedade eis que está de acordo com as suas novas exigências sociais. Poderá servir como ferramenta eficaz para atenuar a crise habitacional que se instala nos grandes centros urbanos do nosso país, possibilitando às autoridades a imediata aplicação de uma política urbana eficaz, tendo em vista a desnecessidade da aplicação de recursos financeiros diretos por parte da esfera pública. Além dos benefícios diretos alcançados com o projeto proposto existem ainda os indiretos, tais como o fomento de novos empregos na área de construção e posteriormente no setor de serviços e comércio, bem como de influenciar no crescimento ordenado da cidade, com os efeitos colaterais da diminuição da miséria e violência, na construção de uma sociedade mais justa.

Aula 19 Condomínio


SITUAÇÃO
Durante assembleia realizada em condomínio edilício residencial, que conta com um apartamento por andar, Giovana, nova proprietária do apartamento situado no andar térreo, solicitou explicações sobre a cobrança condominial, por ter verificado que o valor dela cobrado era superior àquele exigido dos demais condôminos. O síndico prontamente esclareceu que a cobrança a ela dirigida é realmente superior à cobrança das demais unidades, tendo em vista que o apartamento de Giovana tem acesso exclusivo, por meio de uma porta situada em sua área de serviço, a um pequeno pátio localizado nos fundos do condomínio, conforme consta nas configurações originais do edifício devidamente registradas. Desse modo, segundo afirmado pelo síndico, podendo Giovana usar o pátio com exclusividade, apesar de constituir área comum do condomínio, caberia a ela arcar com as respectivas despesas de manutenção.

Formativa


Em determinado condomínio Carlos se indispôs com o sindico em reunião uma vez que estava pagando valores superiores ao demais. Ao interpelar pelos corredores o sindico lhe informou que requeresse informações pelos meios legais. Carlos indignado começou a provocar o síndico, que possuía unidade vizinha, sendo que no mês seguinte recebeu uma multa, esta justificada, no boleto de cobrança, pelo artigo 56 do regulamento interno. Carlos afirma que não assinou o regulamento e não pagaria e que o sindico o requeresse pelos meios legais.


quarta-feira, 22 de março de 2017

formativa



Formativa

João, devido a um direito pessoal, residia e trabalhava na propriedade de Sidinei. Possuía uma união com Josielma, era pai de Murilo e irmão de Tonho. Durante 3 anos, entre 2012 e inicio de 2015, ali conviveram, exceto Tonho. Ao fim do terceiro ano, João sofreu um AVC sendo aposentado por invalidez. Tonho, seu irmão, foi morar consigo para cuidá-lo e continuou a cuidar da propriedade. Murilo foi para São Paulo e sua Josielma fugiu com seu amante. Tonho, durante o período de 1 ano,  tomou conta do sítio, mantendo-o bem cuidado e vigiado. Durante esse período Sidinei lhe pagava o salário que era de João, pois o sítio estava sempre em boas condições. Em 2016 João foi para São Paulo ficar com o filho e Josielma retornou a propriedade mas nada fazia pela conservação ou auxilio das despesas. Desta forma Sidinei para imediatamente de realizar o pagamento dos salários e concede prazo de 3 meses para que  todos  se retirem da propriedade. Decorrido prazo, eles pedem prorrogação não se opondo Sidinei. Na presente data ambos os ocupantes entram  com ações de usucapião, separadamente

Aula 1 a 7



Primeira Aula
Primeiro momento
Apresentação pessoal
Apresentação Disciplina (power point)
Mapa disciplina no quadro  (power point)

 

Apresentação do Caso Macro
Carlos, natural de Simão Dias-SE, adquiriu  de Marcondes 30 tarefas de terra, na localidade de povoado da Gruta. Isto ocorreu a mais de 20 anos. Não possuí registro público, pois o negócio foi feito por recibo de compra e venda assinado por duas testemunhas. Na referida propriedade nada crescia, não tinha água, não era possível criar ou produzir coisa alguma. O recibo foi perdido, o vendedor e uma das testemunhas já estão falecidos.
Já na cidade, Carlos, conseguiu comprar uma casa de 150m2. Boa casa, em alvenaria, três quartos, uma ampla sala, em uma localização muito boa, inclusive, ponto comercial. Essa compra ocorreu  a muitos anos e, mesmo sem titulo de propriedade, ele já possuía os requisitos para tal.  No ano de 2008, depois da grande crise financeira, Carlos, desempregado, resolveu ir para São Paulo ganhar a vida. Carlos deixou João, seu amigo, para que cuidasse de ambos os imóveis. De fato, após 4 anos, não recebendo mais notícias, João montou um pequeno bar na casa,  que, hoje,  faz muito sucesso. Quanto as terras no povoado, João jamais foi olhar.
Um projeto da prefeitura fez com que rede de agua passasse pelo povoado da Gruta. Ao ficar sabendo, ainda em São Paulo, Carlos resolveu voltar. Ao chegar...  Surpresaaaaaa !
Em sua casa, totalmente reformada, existe o Bar do João,  e nas suas tarefas de terra, uma família do movimento MST. Ao que constatou ninguém pretende sair. 

COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS:
·      Lembrar os aspectos gerais do Direito das Coisas, reconhecendo as especificidades deste campo do Direito brasileiro;
·      Entender e distinção entre direitos reais e direitos pessoais, interpretando a luz da teoria da posse e propriedade;
·      Analisar a função social da propriedade no ordenamento jurídico brasileiro, organizando um quadro sobre direitos reais sobre coisas alheias;

Tempestade de Ideias
Discussão em grupo
Termos desconhecidos não

Terceiro e quarto momento
Seleção dos Pontos Chaves e Mapa

ORIENTAÇÃO leitura prévia
- Direito real e pessoal (normalmente primeiro capitulo dos livros de Direito das Coisas)
Tartuce: Cap 7.1 a 7.3


Aula 2 – 28/07
Socializar leitura Previa
Retomar caso e competências
·      Lembrar os aspectos gerais do Direito das Coisas, reconhecendo as especificidades deste campo do Direito brasileiro;
·      Entender e distinção entre direitos reais e direitos pessoais, interpretando a luz da teoria da posse e propriedade;
·      Analisar a função social da propriedade no ordenamento jurídico brasileiro, organizando um quadro sobre direitos reais sobre coisas alheias
·       
Problema do Caso
Considerando que ele comprou as propriedades estaríamos diante de um direito pessoal ou real, uma vez que não possui escritura e registro publico.

João pretender ficar no imóvel bem como a família do MST

Objetivo.
Conhecer o direito real e suas características distinguindo-o dos direitos pessoais;

Hipóteses Socializadas
O recibo de compra e venda garante a propriedade;
O Amigo não teria direito sobre o bem uma vez que ficou responsável por cuidar;
O MST poderia invadir porque ele não tem mais o recibo.

Teorização
Leitura dos artigos 1196 a 1225 do CC
Leitura Sobre direitos reais e pessoais
Posse e Propriedade

Fechamento
Nesta aula objetivo era entender o direito real x o pessoal, apesar da discussão sobre posse, propriedade e usucapião o fechamento foi sobre  :Sobre Direitos reais x Pessoais. Power point

Leitura Prévia
Posse – Teorias
- Distinção Posse , Propriedade e Detenção: Artigo
<https://www.academia.edu/3139858/PROPRIEDADE_DOM%C3%8DNIO_TITULARIDADE_POSSE_E_DETEN%C






Direito Das Coisas ( Noturno IV e V)

Aula 3
Posse , Propriedade e Detenção

Primeiro e segundo  momento

Socialização leitura prévia academicos

Elaboração  de um texto de fechamento.
Objetivo: Compreender a diferença entre posse, propriedade e detenção
Terceiro momento
Socialização e tomada de posição
Quarto momento:
Fechamento professor: exposição
Formativa:
Pedro, caseiro de Maria Luísa, reside no local de trabalho, uma fazenda no interior, em Itaperuna, há doze anos. Certo dia, cansada das crises de alcoolismo do empregado, Maria Luísa resolve pôr fim à relação empregatícia, por justa causa (encontrou o empregado completamente bêbado e com uma prostituta no interior da casa principal, fazendo uso da bebida do bar) Apenas a  seis anos teve sua carteira assinada. Embora notificado para desocupar a casa utilizada por ele como moradia, Pedro se recusa a deixar o imóvel alegando que somente sairia se lhe fossem restituídas as benfeitorias feitas (conserto do telhado e ampliação da cozinha). Além do fato de ter defendido a propriedade quanto a tentativas de esbulho.
Formativa:
a)      Mapa
b)      Três problemas do Caso
c)      Soluções jurídicas
Leitura Previa
- Classificação da Posse, efeitos e perda.



Aula 4 –

Retomando caso formativa

Pedro, caseiro de Maria Luísa, reside no local de trabalho, uma fazenda no interior, em Itaperuna, há doze anos. Certo dia, cansada das crises de alcoolismo do empregado, Maria Luísa resolve pôr fim à relação empregatícia, por justa causa (encontrou o empregado completamente bêbado e com uma prostituta no interior da casa principal, fazendo uso da bebida do bar) Apenas a  seis anos teve sua carteira assinada. Embora notificado para desocupar a casa utilizada por ele como moradia, Pedro se recusa a deixar o imóvel alegando que somente sairia se lhe fossem restituídas as benfeitorias feitas (conserto do telhado e ampliação da cozinha). Além do fato de ter defendido a propriedade quanto a tentativas de esbulho.


Problemas do caso. (mapa individual)

Identificar as relações de direito real e pessoal as relação de tal fato com a exigência de PEDRO.  A situação de Pedro, uma vez que era caseiro em uma fazenda  e residia em uma casa.  Isso vai interferir?(1197)

A recusa de Pedro quanto  notificação para desocupar e exigência de restituição das benfeitorias;
   Respostas. Analisar posse direta e indireta, de boa fé, justa e violenta.  Direito de retenção. Art. 1219

Contagem do período de 12 anos como detentor?

Ele alegou defesa da propriedade nas tentativas de esbulho. Qual importância tem isso?
Detentor que defende a posse art. 1210 1
Diferença entre ameaça, esbulho e turbação... Ações possessórias
  
Os alunos socializaram as hipóteses.

Orientação de teorização
Conteúdos


Aspectos gerais sobre Direito das Coisas
A distinção entre direitos reais e direitos pessoais
Características
A posse e a propriedade à luz dos princípios constitucionais

A posse no direito brasileiro
Classificação da Posse
 Direta, indireta, nova e velha, posse ad usucapionen, boa fé e má fé.
 Efeitos da Posse
Aquisição, transmissão e perda da posse
 Diferença entre posse e detenção

O instituto do usucapião
Pressupostos e requisitos
Modalidades
Usucapião de bem público

Tomada de posição e elaboração de texto

Leitura Previa
Usucapião Tartuce  cap. 7.4




Direito Das Coisas ( Noturno IV e V)

Aula 5
A1. Socialização Leitura Prévia A

A propriedade no direito brasileiro
Função social da propriedade
Características
Formas de aquisição e perda
Desapropriação
Propriedade resolúvel


A2. CASO
João Adquiriu por recibo, um imóvel de 150 m, ele reformou e alugou para Mariana. Se passaram 5 anos e ele teme que ela intente Usucapião em seu desfavor. Aproveita para lhe perguntar sobre uma motocicleta que comprou de Carlos, desaparecido, a mais de 4 quatro anos. Não assinou transferência.
Mapa conceitual
Problemas
Uma vez que não tem registro, somente recibo, João possui o direito real de propriedade ou apenas direito pessoal?
O fato dele ter reformado e alugado para Mariana, terá alguma consequência jurídica quanto a sua propriedade?
Procede o temor de Carlos quanto a possibilidade de Usucapião passados 5 (cinco) anos?
Hipótese: O prazo de cinco anos ensejaria usucapião mas para João e não para Mariana uma vez que  a mesma apenas detentora.
Com relação a Motocicleta quais seriam os direitos de Carlos já que o recibo de transferência não foi assinado e o vendedor esta desaparecido?
Hipótese: Como não foi transferido o recibo Carlos não possui direito algum.

A3. Teorização
Usucapião constitucional residencial urbano;
Usucapião ordinário com posse trabalho pra 5 anos;
Direito pessoal pelo recibo e pelo contrato locação;
Posse direita e indireta;
Propriedade de coisa móvel e usucapião coisa móvel;

A4. Tomada de Posição.
Socialização

Leitura Previa
Usucapião familiar.



Aula 6
A1. Socialização Leitura Previa

A2. Problematização
Maria e Carlos, eram casados a 15 anos e logo que casaram compraram, por recibo área de terra de 128 tarefas  em Simão dias. Prosperaram e a 5 (cinco) anos conseguiram comprar  uma casa na cidade (253) metros, através de escritura publica, não registrada. Carlos se apaixonou por Julia (18 anos) e com ela fugiu para Aracaju. Não da noticias a 3 anos.
Tempestade de Ideias

Mapa Conceitual

Competências
·      Lembrar os aspectos gerais do Direito das Coisas, reconhecendo as especificidades deste campo do Direito brasileiro;
·      Entender e distinção entre direitos reais e direitos pessoais, interpretando a luz da teoria da posse e propriedade;
·      Analisar a função social da propriedade no ordenamento jurídico brasileiro, entendendo o instituto da usucapião;


A3. Problemas do caso ( considerando as competências)

Maria e Carlos compraram por recibo área de terra sendo uma relação de pessoas
Compraram uma casa com escritura e cancelada antes de registro
Carlos abandonou a o lar a mais de três anos

A3. TEORIZAÇÃO
Conceitos
Direito real e Pessoal
Usucapião Extraordinária
Usucapião Constitucional
Função social e Usucapião urbana
Usucapião Familiar
Transmissão de Propriedade

A4. Fechamento professor


Leitura Previa:
(aquisição de propriedade art. 1248 1274)
Perda da propriedade (art. 1275 e 1276)
Direito de vizinhança ... Tartuce cap.




Aula 7
A1. Socialização Leitura prévia

A2. Atividade:
Revisão dos casos  exposição professor
Resumo forma de aquisição de propriedade originaria e socialização.
Fazer resumo art. 1248 a 1277

A3. Abertura de Caso
Luiz reside em imóvel registrado, tem como vizinho Paulo e como demarcação, da divisa, uma grande jaqueira com galhos para ambos os lados.  Luiz nunca importou-se com criação de suínos do vizinho  até o dia que Paulo,  anfitrião de uma festa, com muita musica e bebida, e nas altas horas da madrugada respondeu a Luiz que  fosse cuidar da sua própria vida, ao ser interpelado à baixar o som. Atendendo, ao vizinho, foi procurar um advogado. Paulo, por sua vez, ao saber cortou a jaqueira e construiu um muro divisório no local e pretende que Luiz pague uma parte das despesas.

Mapa Conceitual
Problematização:
a)      Como foi construído um muro depois do corte da árvore, Luiz é obrigado a pagar por esse?
b)      A jaqueira que demarcava a divisa pertencia a Luiz ou a Paulo? Ou aos dois?
c)       Sendo a jaqueira demarcadora da divisa dos imóveis  de luiz e Paulo, a construção do muro foi de forma legal
d)      Sabendo que existe uma jaqueira e a mesma tinha galhos para ambas as propriedades, Luiz poderia cortar sem a permissão de Paulo?
e)       Se a jaqueira pertencer aos dois, sendo que Paulo cortou sem permissão, caberia indenização a Luiz?
A3 e A4 Orientação teorização
Exposição professor
Formas Originárias de Aquisição da Propriedade

Código Civil partir do 1277
Os direitos reais sobre coisas alheias

O direito de vizinhança
Uso anormal da propriedade
Árvores limítrofes
Passagem forçada
Aguas e limites entre prédios
Direito de construir


BIBLIOGRAFIAS BÁSICAS
FARIAS, Cristiano Chaves; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil: Direitos Reais. Salvador: JusPODIVM, 2013. (v.5)
GONCALVES, Carlos Roberto. Direito Civil brasileiro: direito das coisas. 8ª. d. São Paulo: Saraiva, 2013.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: direitos reais. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2013.

BIBLIOGRAFIAS COMPLEMENTARES
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil brasileiro: direito das coisas. 23. ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
JHERING, Rudolf Von. Teoria Simplificada da Posse. 2. ed. Campinas: Russell, 2009.
NADER, Paulo. Curso de Direito Civil: direito das coisas. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2009.
PILATI, José Isaac. Propriedade e Função Social na Pós-Modernidade. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2012.
STANLEY, Adriano. Direito das Coisas. São Paulo: Del Rey, 2009.
TARTUCE, Flávio. Manual de Direito Civil. São Paulo: Método, 2012.

Leitura Prévia
Passagem forçada
Aguas e limites entre prédios
Direito de construir